domingo, 5 de outubro de 2008

20 anos sem Madruga


Há pouco mais de um mês completou-se o vigésimo aniversário de morte de um ícone desta geração: o ator Ramón Valdéz, mais conhecido por Don Ramón, ou no Brasil, o eterno Seu Madruga.
Se por um lado a popularidade do personagem no país em muito se deve à identificação do povo brasileiro com um trambiqueiro, desempregado, que vive às voltas com os mais diferentes bicos e devendo 14 meses de aluguel (um tipo não muito raro no Brasil) também deve se levar em consideração que o mesmo fenômeno ocorra nos outros países onde o seriado Chaves é reprisado até hoje, mostrando que Seu Madruga é um tipo comum em qualquer parte do mundo.
Ramón era tido por todos os seus colegas de trabalho como um humorista único, conforme contou Carlos Villagrán, o Quico (ou Kiko, como ele adotou em sua carreira solo) no último domingo para o Pânico na TV. E não só Quico é todo elogios para o falecido ator como também Chaves, na verdade seu criador Roberto Gómez Bolaños (desafeto de Villagrán na vida real), já disse que Valdéz foi o único comediante que o fez dar gargalhadas. Também sua filha Chiquinha, a atriz Maria Antonieta de las Nieves (outra brigada com Bolaños), diz lembrar dele como um verdadeiro pai e até hoje se emociona ao falar sobre o assunto. É, ao mesmo tempo lamentável e louvável, que em um grupo tão repartido seja o amor e o respeito por Ramón Valdéz o único ponto comum entre todos.


Para lembrar um pouco deste grande ator e de seu inesquecível personagem publico amanhã um “Top 6” com os melhores momentos de Seu Madruga.
por Stefano Pfitscher

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