quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Bebê de "Nevermind" refaz capa de disco 17 anos depois


Spencer Elden foi a capa do disco ‘Nevermind’ em 1991.
Pais do garoto receberam na época U$ 200 pela foto do garoto nu.


O site da MTV norte-americana divulgou nesta segunda (10) uma foto atual de Spencer Elden, o garoto que serviu de modelo para a capa do álbum “Nervemind”, da banda norte-americana Nirvana, em 1991. Com 17 anos, Elden voltou a mergulhar numa piscina atrás de uma nota de um dólar – desta vez usando um calção de banho, ao invés do nu original.

O garoto já havia refeito a cena em 2001, em uma matéria da revista Rolling Stone norte-americana. Em entrevista ao site da MTV, Elden disse que “é estranho pensar que tanta gente já me viu pelado – me sinto como a maior estrela pornô do mundo”. Na época, seus pais receberam U$ 200 pela fotografia. Em 2003, o garoto posou para a capa do disco “The dragon experience”, da banda cEvin Key. Elden hoje mora em Los Angeles, onde cursa o colegial.




por Flávio Bandeira

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Jogos Mortais

Em ocasião do lançamento da quinta parte da franquia, uma recapitulação de toda a saga encerrando com uma crítica de Jogos Mortais 5.

2004 - cinco Jogos Mortais atrás.


O primeiro Jogos Mortais é, como comentam os fãs ao redor do mundo, um tapa na cara de Hollywood. A crítica de cinema, que nunca soube reconhecer os filmes de terror como algo "sério", sempre os tratou como uma diversão vazia para os jovens, principais responsáveis pela movimentação desta indústria. É verdade que superficialmente a premissa de Jogos Mortais é digna deste tratamento da crítica: um thriller sádico e violento que atraiu a maior parte do público por conta do derramamento de sangue e não pela proposta. A produção passa longe disso, e, diferente do que acontece geralmente neste tipo de filme, o principal atrativo é o roteiro de Leigh Whannel (que também interpreta o fotógrafo Adam) e a direção do também desconhecido James Wan, autor de um estilo tão único que nunca mais conseguiu ser repetido, nem por suas próprias continuações. É bom lembrar que a princípio nenhum estúdio quis bancar a idéia da dupla, que chegou a filmar uma versão promocional apresentando suas principais características a fim de convencer os produtores*.

A idéia do final surpresa (que seria repetida em toda a série) nem é tão original assim, e já fora usada até mesmo em longas-metragens como Seven, comumente comparado com Jogos Mortais. No entanto vale dizer que o deste último é realmente de cair o queixo, pois apesar de fazer muito sentido, é inimaginável, já que nem sequer era esperado àquela altura do filme. A produção foi a bilheteria mais inesperada daquele ano e até mesmo a crítica adversa ao gênero se rendeu ao primoroso trabalho de Wan e Whannel. Não totalmente, mas teve, a exemplo de certo ‘jogo mortal’ imposto por Jigsaw, de dar o braço a torcer.

2005 - quatro Jogos Mortais atrás.
Para os ambiciosos produtores de Hollywood Jogos Mortais 2 parecia quase uma obrigação devido ao sucesso feito pelo primeiro, mesmo que James Wan não estivesse interessado. Ainda assim, Leigh Whannel voltou (agora somente como roteirista) e boa parte do elenco que sobreviveu ao primeiro se dispôs a continuar a história do manipulador John Kramer.

O segundo filme é bem inferior, porém surpreendeu os céticos que esperavam uma produção mercenária e vazia: afinal, tem tiradas espertas e Whannel mostrou que tinha realmente talento para construir suas tramas sanguinárias. O diretor estreante Darren Lynn Bousman não conseguiu seguir o estilo de Wan, mas mostraria no ano seguinte que tentaria aprender.

2006 - três Jogos Mortais atrás.

A terceira parte da saga é a que mais se aproxima da primeira em qualidade, provavelmente por conseqüência da volta de James Wan à série, que decidiu ajudar seu antigo companheiro no argumento.

E este é o ponto alto da produção, o roteiro ousado (quem lembra da última cena do filme sabe porquê) e muito bem escrito, com boas surpresas e uma novidade para os fãs da série: a oportunidade de rever jogos já conhecidos sob outros ângulos, a fim de explicar melhor os bastidores das armadilhas, como que fazendo um tributo à si própria. O único ponto negativo de Jogos Mortais 3 é algo que seria ainda mais acentuado em suas continuações, a violência desnecessária, que aparece só para chocar o espectador sem ajudar no desenvolvimento da trama.

2007 - dois Jogos Mortais atrás.

Se é difícil lembrar uma “parte 4” realmente boa, ainda mais quando o assunto são filmes de terror, conhecidos por suas inúmeras continuações, geralmente em escala decrescente de qualidade, Jogos Mortais 4 não é exceção. Porém ao lembrar de uma série tão bem feita como esta, ser um tanto inferior aos seus anteriores é elogio.

Sim, a quarta parte não é nada boa, entretanto se sai bem ao mostrar fidelidade ao resto da franquia (agora já sem Whannel e Wan) e ter uma trama tão bem construída como qualquer de seus anteriores, porém obviamente mais fraca e repleta de cenas que só estão lá pelo sangue jorrado. A esta altura os fãs já se perguntavam quando a cinessérie iria acabar. A resposta viria no próximo ano.

2008

Sim, ao final de Jogos Mortais 5 parece que a milionária franquia finalmente teve fim. E é exatamente esse o ponto alto do filme, todas as tramas deixadas em aberto pelos Jogos Mortais anteriores foram devidamente costuradas pelos roteiristas Patrick Melton e Marcus Dunstan (que também escreveram o de 2007). Com a saída de Darren Lynn Bousman da série, a direção ficou a cargo do designer de produção e diretor de segunda unidade dos anteriores, David Hackl, que se mostra despreparado para o trabalho, cometendo o grande erro de se importar mais com o realismo das cenas violentas e menos com tecnicalidades como fotografia e direção de atores. A história principal gira em torno do último seguidor de Jigsaw vivo, o detetive Mark Hoffman (interpretado pelo ator classe-B Costas Mandylor) e o único sobrevivente da chacina mostrada o final de Jogos Mortais 4, o agente do FBI Peter Strahm (Scott Paterson).


Falando de elenco, fazem falta personagens como Amanda (Shawnee Smith) e o detetive Eric Matthews (Donnie Wahlberg), presentes em três dos últimos quatro filmes, e que apesar de mortos poderiam aparecer em flashback. A possibilidade levantada pela produção de ter Danny Glover de volta como David Trapp em uma pequena participação só deixaria tudo ainda mais perfeito, mas o ator teve de recusar por estar envolvido com Fernando Meirelles em Ensaio Sobre a Cegueira.

O interessante da trama é que toda ela realmente parece mais um epílogo da série, explicando a união de Hoffman e Jigsaw (Tobin Bell) assim como a sua participação durante alguns dos jogos clássicos do “assassino do quebra-cabeça”. Um filme realmente fraco, de longe o pior da saga, mas válido para os fãs de carteirinhas que querem solucionar dúvidas que tenham surgido durante a “quintologia” e saber como a história termina. Para terminar, a única dúvida que paira no ar ao final de Jogos Mortais 5: o que haveria na caixa entregue à ex-mulher de Jigsaw? Esperamos nunca descobrir.



* O curta (http://www.youtube.com/watch?v=VN3eMkp57BY), que parece mais um prequel do filme, traz o próprio Leigh Whannel como uma versão inicial de Zep (personagem que seria de Michael Emerson, que hoje faz o Ben de Lost), remonta o jogo de Amanda e termina com a trilha clássica da série, composta por Charlie Clouser.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Fim dos Tempos Para o Indiano?

Aproveitando o lançamento em DVD de Fim dos Tempos, uma crítica do filme como sempre acompanhada de uma recapitulação da carreira de seu diretor M. Night Shyamalan.


Quando O Sexto Sentido estreou em 1999 e pouco depois se tornou um dos filmes de terror/suspense mais lucrativos da história, o diretor indiano M. Night Shyamalan foi considerado um dos cineastas mais promissores de sua geração. Assim como era chamado de “novo Spielberg” pelo sucesso comercial que fez, também era comparado com Hitchcock, pela similaridade com as técnicas do “mestre do suspense” e a profundidade da história do menino que via gente morta. Ou seja, era um fenômeno de público e crítica como há muito não se via.



Seu primeiro longa após o sucesso de O Sexto Sentido foi muito aguardado, mas os fãs estranharam quando souberam que apesar de ter repetido a dobradinha com Bruce Willis (que conseguira uma inesperada fama como ator “sério”) o que prometia ser o novo sucesso de Shyamalan era uma história sobre super-heróis. Importante dizer que até então filmes de super-herói não eram sinônimos de bilheteria: X-Men estreava naquele mesmo ano. Obviamente Corpo Fechado não teve nem metade da repercussão de O Sexto Sentido e desagradou uma legião de fãs que esperava outro filme de terror.

Apesar do faturamento menor, Corpo Fechado adquiriu uma adoração por parte do público (alguns se arriscam a dizer que é o melhor filme de super-heróis já feito) que agora não era mais fã de O Sexto Sentido, mas sim de Shyamalan. Novamente o público não encarou bem quando descobriram que Sinais abordaria uma invasão alienígena à Terra. A crítica, que tinha gostado do filme de fantasmas, mas não do de super-herói, não entendeu a trama de aliens e muito menos como o filme conseguiu números tão bons quanto O Sexto Sentido.

Depois de Sinais, Shyamalan, já com um público consideravelmente fiel, apostou em uma história mais intimista sobre moradores de uma vila que são aterrorizados por estranhos seres. Apesar do grande marketing, A Vila foi considerado um fracasso, mas como sempre foi bem recebido entre os fiéis do indiano que já notavam um padrão nos seus filmes. O diretor, a exemplo de Hitchcock, sempre fazia uma participação como um personagem secundário, sempre atuava também como roteirista e produtor, a trama extraordinária (fantasmas, super-heróis, aliens, monstros) era somente um truque para entreter o expectador enquanto os dilemas dos personagens eram explorados, sempre havia uma abordagem religiosa, o uso da água como símbolo de fraqueza, a Filadélfia como pano de fundo para a história, e principalmente, sempre há uma reviravolta no final que nos deixa pensando: “Como eu não percebi isso?”.

Nada mais inesperado então que, vindo de um fracasso comercial por fazer uma trama intimista demais para o grande público, ele decida ir mais além e produzir um filme sobre contos de fadas. E, pela primeira vez, até o seu público fiel o questionou. A Dama na Água tem problemas, mas é inegavelmente uma obra com a assinatura do indiano onde ele usa boa parte dos elementos que o tornaram famoso: a água, a trama extraordinária, etc. Porém, desta vez, decide deixar de lado a reviravolta final e fecha seu filme de maneira bastante previsível. Alguns fãs até criaram alguma simpatia com a história, mesmo não havendo a tal reviravolta, e outros se conformaram com o fato de que, na pior hipótese, Shyamalan tinha errado uma em cinco, o que não representava nenhum declínio em sua carreira.

Fim dos Tempos


E então veio Fim dos Tempos, o novo filme que aborda um evento (no original The Happening, que significa “O Acontecimento”, mas que alguém achou muito difícil de traduzir) que afeta a costa leste dos Estados Unidos, e faz com que as pessoas comecem a se suicidar. Da enorme lista de elementos que sempre se fazem presentes nos seus filmes, poucos são usados, como a cena-chave passada no porão (que também acontece em todos seus filmes desde O Sexto Sentido) e a história passada na Filadélfia. O grande problema é que eles param por aí e Shyamalan erra feio se acha que não precisa deles em seus filmes. Neste ele nem sequer dá as caras, somente fala uma palavra ao telefone interpretando um personagem que é bastante comentado durante o filme, entretanto se mostra sem a menor importância, como boa parte do elenco.

Outro ponto que divide fãs é a mudança de atitude do diretor em se empenhar mais em chocar o expectador com os bizarros suicídios provocados pelo evento do que em explorar o casal que protagoniza o filme, que é muito mal interpretado, aprofundado e nada carismático, em uma história que precisa que o público torça pelos personagens. Estranho que o mesmo Shyamalan tenha feito exatamente o oposto em Sinais, que divide muitas similaridades com Fim dos Tempos, mas com o qual não há sequer comparações no que diz respeito à qualidade.

Por fim fica a impressão de que o antes chamado “novo Hitchcock” está perdendo a mão, uma perda irreparável para o cinema. Alguns indícios parecem dizer que Shyamalan estaria seguindo a onda ecologicamente correta que afetou Hollywood assim como o evento que afetou os personagens de Fim dos Tempos, e esta seria a razão para a realização deste filme, que tenta (e não consegue) alertar a população sobre os efeitos dos nossos atos na natureza. Porém parece estranho que seus três últimos filmes sejam considerados seus três piores e que haja uma queda de qualidade bruta entre A Dama na Água e Fim dos Tempos. Só resta torcer para que o promissor Manoj Shyamalan consiga se redimir em The Last Airbender, seu próximo projeto, anunciado para 2010, e que, tal qual em seus melhores filmes, haja uma grande reviravolta na carreira do indiano.

por Stefano Pfitscher

domingo, 26 de outubro de 2008

Cai o tabu

Neste domingo (26/10) em Londres, no estádio Stamford Bridge, o Chelsea do técnico Felipão, perdeu para o Liverpool de Rafa Benitez, e de quebra, perdeu também o tabu de 4 anos, ou 86 jogos, sem perder em seus domínios no campeonato Inglês. O jogo foi muito disputado, taticamente muito interessante. O técnico espanhol, montou um time que primeiro se defendeu para depois atacar, assim não deu chances para os " blues". O gol do Liverpool saiu no início do jogo, num chute de Xabi Alonso que contou com o desvio da zaga. Com essa vitória o time da terra dos Beatles ficou isolado na liderança com 23 pontos, seguido de Chelsea e Hull City com 20 e Arsenal com 19 pontos.


Rafael Paz

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

TOP 6 - Crianças Prodígios do Mundo Pop


Alguns a acham insuportável, outros a coisa mais fofinha da televisão, mas é inegável que Maisa Silva, com apenas 6 anos, nasceu para brilhar. Hoje apresentadora do “Sábado Animado” – tendo derrubado até mesmo a rainha Xuxa no Ibope – e atração mais comentada do “Programa Silvio Santos”, em seu quadro “Pergunte pra Maisa”, a pequena já fazia e acontecia no “Programa Raul Gil”, da Band. Neste vídeo, um momento único onde o apresentador tenta fazer mais um dos muitos merchandisings do programa, mas não contava com a interferência da serelepe menina-prodígio.
E, em homenagem a Maisa, a nova sensação da televisão brasileira, vem aí: Top 6 – Crianças Prodígio do Mundo Pop.

6° LUGAR – Simony


Simony pode ser considerada uma Maisa dos anos 80. Aos 7 anos, já fazia parte do infantil “Balão Mágico”, da TV Globo, cantando, dançando e fazendo um sucesso que é lembrado com nostalgia pela maioria dos órfãos da chamada “década perdida”. “Balão Mágico” foi um dos maiores programas infantis da TV brasileira, e grande parte de seu sucesso deve-se a ela.


HOJE: Simony teve uma carreira repleta de altos e baixos. Depois do “Balão Mágico”, tentou o sucesso ao lado de seu colega Jairzinho e em carreira solo, onde nunca emplacou. É mais lembrada por polêmicas como seu ensaio para a “Playboy” e seus namoros com o pagodeiro Alexandre Pires e o rapper/presidiário Afro X.

5° LUGAR – Jackie Coogan


Jackie Coogan começou sua carreira no teatro e no cinema com 3 anos , em 1917. Na época, a lenda do cinema Charles Chaplin estava em uma má fase e não encontrava inspiração para sua próxima obra, até se deparar com o talentosíssimo menino. Chaplin e Coogan atuaram juntos num dos filmes mais tocantes e memoráveis da história, “O Garoto”*. Conta-se que, para fazer a cena onde aparece chorando ao ser levado dos braços do “vagabundo”, Chaplin teria dito ao garoto que ele seria realmente levado, o que o fez cair em prantos.


HOJE: Faleceu em 1984, aos 69 anos, sem nunca ter repetido o sucesso que fez como “O Garoto”, apesar de ter atuado em uma centena de filmes e séries de TV.

4° LUGAR – Jordy


Jordy Lemoine, o menino francês que era febre no início dos anos 90, iniciou profissionalmente aos 4 anos com hits como “Alison” e “Dur Dur D'être Bebé”, e sua presença de palco era realmente impressionante para sua idade. Fez grande sucesso no Brasil, tendo estado aqui em 1993 e aparecido nos programas de Fausto Silva e Hebe Camargo. É listado pelo livro dos recordes como o mais jovem cantor a emplacar um “single”.


HOJE: A vida de Jordy foi turbulenta depois da fama. Após diversos problemas legais com o governo da França, que acusava seus pais de explorá-lo para fins lucrativos, o jovem francês passou uma década no anonimato e até hoje tenta reconquistar o público.

3° LUGAR – Macaulay Culkin


Macaulay Culkin, diferente das outras crianças desta lista, não emplacou de primeira – sua estréia no cinema foi aos 8 anos de idade - mas somente aos 10 se tornaria o ídolo das crianças de uma geração. “Esqueceram de Mim” fez de Culkin um astro de primeira grandeza em Hollywood, tendo logo em seguida estrelado grandes sucessos como “Meu Primeiro Amor”, “Riquinho” e o drama “Anjo Malvado”, onde se mostra realmente talentoso, até mesmo como antagonista. Pode não ser o primeiro desta lista, mas com certeza seria o primeiro se o tema fosse “Sessão da Tarde”.


HOJE: Passou uma década longe das câmeras, mas cercado de escândalos. Tentou voltar ao estrelato, mas recentemente – após polêmicas envolvendo o próximo membro desta lista – anunciou sua prematura aposentadoria.

2° LUGAR – Michael Jackson


Michael Jackson já dançava e cantava aos 5 anos de idade, mas só fez fama anos depois como vocalista do “Jackson 5”, grupo composto por ele e seus irmãos. O grupo – que era levado nas costas pelo pequeno “Rei do Pop” – fez sucesso com canções como “I Want You Back” e “ABC” e chegou a criar disputas entre as gravadoras pelo seu comando. Por conseqüência, o “Jackson 5” alterou seu nome para “The Jacksons”, mas, em seguida, Michael seguiu para carreira solo.


HOJE: Michael Jackson se tornou um dos artistas mais lucrativos da história e seu álbum “Thriller” é o mais vendido até então. Assim como a maioria dos astros-mirins, sua vida foi repleta de polêmicas; entre as mais conhecidas estão duas acusações legais por pedofilia, inúmeras cirurgias estéticas (inclusive uma que supostamente o deixou branco), seu casamento-relâmpago com a filha de Elvis Presley e inacabáveis estripulias envolvendo seus filhos.

1° LUGAR – Shirley Temple


Shirley Temple é considerada a atriz mirim de maior renome de todos os tempos. Começou a carreira aos 3 anos de idade e aos 6 já era a maior estrela da década de 30, tendo até mesmo ganhado uma mini-estatueta do Oscar para evidenciar seu talento artístico. Por sua fama estrondosa como atriz e cantora, chegou a ser usada como propaganda pró-americana pelo presidente Roosevelt durante a Depressão Americana. Merece este primeiro lugar pelas dezenas de produções que estrelou e por sua imagem de menina-prodígio ter servido de inspiração para Silvio Santos caracterizar Maisa.


HOJE: Temple abandonou as telas em 1949 para dedicar-se à política e atuou em diversos países como diplomata. Já lançou duas autobiografias.

Interessante como, das seis crianças-prodígio listadas, apenas uma obteve tanto sucesso na infância quanto na fase adulta e que a vida de quase todas tenha sido envolvida por escândalos. É esperar pra ver o que será da menina-dos-olhos do SBT: se cairá no anonimato ou seguirá os passos do Rei do Pop?

Lembrou de mais alguém que merecia estar aqui? Comente neste post (só não venham falar da menina pastora ou do Dani Boy – extinta cópia mirim do Gugu)...

*O visual do garoto do filme foi claramente usado como inspiração por Chespirito para o personagem Chaves (no original, “El Chavo” significa “O Garoto”).

por Stefano Pfitscher

Papas da Língua lança novo álbum

Já era tempo!

Depois de quatro anos sem lançar CD, a banda gaúcha Papas da Língua reaparece com "Disco Rock". Não que eles estivessem aproveitando a ociosidade, estavam sim, fazendo shows pelo Brasil inteiro e fora dele inclusive.

A história da banda começou em 1993, e conta com Serginho Moah no vocal e guitarra, Léo Henkin na outra guitarra, Zé Natálio no baixo e Fernando na bateria. Papas manteve a mesma formação em todos esses anos. O som é definido como pop, mas possui influências de rock e reggae.

No ano de 95 gravaram seu primeiro CD, e contava com os hits "Democracy", que cita o herói brasileiro Macunaíma, e "Essa não é a Sua Vida", que foi outro sucesso.

Em 98, lançaram o álbum "Xa-la-la", que apresentou: "De Blusinha Branca", "Tentação" e "Garotas do Brsil", que acabou virando trilha de "Malhação".

Já no ano 2000, como o reconhecimento cada vez maior, surgiu "Baby Bum", trazendo sucessos como: "Pó de Pimenta", "Ela Vai Passar" e "Vou ligar", com videoclipe. Mas nenhum dos hits fez tanto sucesso como "Eu Sei". A música, que também fez parte de "Baby Bum", foi escolhida pelo Diretor Jayme Monjardim para fazer parte da trilha sonora da novela Páginas da Vida. De lá pra cá, Papas da Língua não parou mais! Durante 6 meses o hit "Eu Sei" foi uma das músicas mais pedidas nas rádios do país.

O CD "Um Dia de Sol" apareceu 2 anos depois, contendo uma faixa com o mesmo nome do álbum, que veio a ser regravada pelo ex-RPM, Paulo Ricardo. Outra baladinha romântica que ficou na cabeça da galera foi "Vem pra cá".

No ano de 2004, a novidade foi o CD "Ao Vivo Acústico", contendo 16 sucessos já velhos conhecidos dos fãs.

"Disco Rock" será o primeiro disco da banda pela gravadora EMI Music. As novidades que prometem bombar são "Diga Sim", "Estou Aqui", e "Veja Só", que conta com a participação de Paula Toller, vocalista do Kid Abelha. O álbum começou a ser gravado em junho e deve estar nas melhores lojas até o final do mês!

Em novembro, Papas da Língua faz show junto com o grupo Chimarruts pelo Estúdio Coca-Cola Zero no Bourbon Country.

por Sara Kirchhof

terça-feira, 14 de outubro de 2008

O Brasileiro de Visão

Novamente dando retorno do que foi comentado no programa, eu resolvi falar sobre outro filmaço, ainda em cartaz em Porto Alegre. Assim como na crítica de O Nevoeiro, faço primeiro uma contextualização da carreira de Fernando Meirelles e depois o que achei do filme Ensaio Sobre a Cegueira.

Fernando Meirelles deve ser considerado o maior diretor brasileiro que já houve. Foi ele o responsável pelo filme brasileiro mais premiado internacionalmente da história, Cidade de Deus, rodado pelo ambicioso cineasta com dinheiro advindo da questionada (até mesmo por ele) Lei de Incentivo à Cultura. E se por um lado há de se reconhecer a importância da tal lei na instauração do melhor momento do cinema nacional, também vale notar a ironia de Cidade de Deus ser uma crítica à sociedade e o desleixo do governo em diversas questões.

Mas se com um filme, Meirelles se tornou o primeiro diretor brasileiro indicado ao Oscar e revolucionou o cinema no país, criando um estilo (o chamado cinema-denúncia, repetido muitas vezes depois por longas como Carandiru e o blockbuster brasileiro Tropa de Elite), o que faltava para ele? A resposta: Hollywood. Não a capital internacional do cinema propriamente dita, mas o que comumente se entende por Hollywood: grandes produções, atores de fama internacional, etc.

Nessas condições, sem exagerar na megalomania, o cineasta nos trouxe O Jardineiro Fiel, uma produção muito mais inglesa do que americana e um drama intimista que se encaixa mais no circuito “artístico” internacional do que no tipo feito para lotar cinemas. O filme foi agraciado pela crítica e venceu o Oscar de melhor atriz coadjuvante para Rachel Weisz*. Depois de tudo isso, seria fácil pensar que agora ele se dedicaria à produções independentes que não dêem muita dor de cabeça ou ganharia rios de dinheiro (que nada tem a ver com incentivo fiscal) dirigindo super-produções americanas. Foi isso que ele fez?

Ensaio Sobre a Cegueira

A obra de José Saramago era considerada inadaptável para o cinema. Os personagens não têm nome, não é possível descobrir onde a história se passa e não há como representar a sensação de estar cego tão bem como Saramago fez no livro. Mesmo assim, Fernando Meirelles tomou esta iniciativa: foi pessoalmente falar com o autor português, que aceitou ter sua obra adaptada contanto que permanecesse fiel ao original até nos detalhes mais estranhos.

Meirelles aceitou e, depois de conseguir apoio financeiro em três continentes - no Brasil (se utilizando até mesmo da tão comentada lei), no Japão, e principalmente no Canadá, que exigiu que a história fosse falada em inglês e que tivesse a presença de pelo menos alguns astros de Hollywood. O diretor acatou com a maior satisfação e trouxe Julianne Moore (Hannibal), Mark Ruffalo (Zodíaco) e Danny Glover (da série Máquina Mortífera) para seu eclético (e bom) elenco que ainda inclui o maior ator latino da atualidade, Gael Garcia Bernal (já dirigido por um brasileiro, Walter Salles, em Diários de Motocicleta*) e a brasileira Alice Braga (Eu Sou a Lenda), que parece seguir os passos de sua tia Sônia Braga, que fez mais fama no cinema americano do que no Brasil. Com todos esses elementos únicos e a responsabilidade de mostrar na tela cenas e temas considerados chocantes demais para o público, o filme só poderia ser uma obra-prima ou um fracasso sem tamanho.


Para nossa sorte trata-se de uma obra-prima. Meirelles tem pulso firme para trazer realismo suficiente a este tema tão, ao mesmo tempo, impossível e chocante como uma epidemia de cegueira. O filme mostra, em primeira instância, a disseminação da doença nomeada “Cegueira Branca” até ser considerada um epidemia pelas autoridades, que jogam todos os infectados em uma ala, supostamente para tratamento. No entanto, não demora muito a eles perceber que os responsáveis por descobrir a cura para a doença estão vendo menos solução do que eles próprios, e o local se torna uma prisão. E se já seria interessante ver as reações de um grupo de seres humanos totalmente diferentes que se vêem obrigados a sobreviver juntos, imagine se todos fossem pessoas que acabaram de se descobrir cegas. É um deleite para os que se interessam em ver como pessoas comuns podem agir em situações extremas e tentar entende o limiar que separa nossa sociedade civilizada de selvagens egoístas.

Falando em critérios mais técnicos, o filme é ainda mais genial. A fotografia do uruguaio César Charlone - presente em todos os últimos filmes de Meirelles e indicado ao Oscar por Cidade de Deus – é única. A sensação de que se tem é que a cada cena tanto Meirelles quanto Charlone querem passar a idéia de cegueira ao público, que pode ver, deixando a imagem ora clara, ora escura demais. E é por isso que Fernando Meirelles é o maior cineasta que o país já teve (e hoje um dos mais promissores do mundo), por sua ousadia, talento, e diferentemente dos personagens de sua nova obra-prima, por sua visão privilegiada.


*O Oscar de O Jardineiro Fiel foi o segundo para um filme dirigido por um brasileiro, sendo o primeiro para o também mencionado acima, Diários de Motocicleta, de Walter Salles.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

TOP 6 - Seu Madruga

Conforme prometido, aqui vai um “Top 6” com os momentos mais inesquecíveis de Seu Madruga no seriado Chaves.
6° LUGAR – DISCURSO SOBRE O AMOR EM “CHORADEIRA NA VILA”

Neste episódio, comumente lembrado como o mais meloso (porém poético) de toda a série, Dona Florinda tem uma briga com o Professor Jirafales que acaba indo pedir conselhos ao Seu Madruga. Em uma cena tão inusitada que até mesmo Carlos Villagrán não se segura no riso, Madruga (interessado no dinheiro prometido pelo Professor) discursa para Chaves e Quico sobre o amor e que entre dois apaixonados nada deve se intrometer, o que acaba sendo mal interpretado por Dona Clotilde.
5° LUGAR – LIÇÃO EM “SEU MADRUGA SAPATEIRO - PARTE 1”

Quando Quico acaba quebrando um ovo que seria comido por Chaves, este ameaça se vingar do bochechudo com um martelo. No entanto, Seu Madruga, aqui trabalhando como sapateiro, intervém proferindo a pérola: “A vingança nunca é plena, mata a alma e a envenena”. O lema, que é repetido por Chaves durante todo o episódio, acabou se tornando mais uma frase clássica do icônico trambiqueiro.
4° LUGAR – IMPROVISO EM “A CHIRIMÓIA”

No episódio em que Seu Madruga ganha uma muda de chirimóia, Chaves é encarregado por ele – aos gritos - a limpar o pátio coberto de terra. Porém, quando Madruga bate a porta de sua casa, a maçaneta da porta cai no chão, num claro erro de gravação da cena. Aparentemente de improviso e sem titubear, Ramón Valdéz abre a porta novamente, recolhe o objeto e ainda reafirma suas ordens ao aturdido Chaves, fazendo parecer que nada de errado aconteceu. Mais uma prova do talento do ator mexicano.
3° LUGAR – CENA FINAL DE “A SOCIEDADE - PARTE 3”

No hilário episódio em que se põe a vender churros para Dona Florinda (que conta ainda com outra grande cena sua, quando se veste como Chaves), Seu Madruga deixa o negócio nas mãos de Chaves, que acaba devorando todos os churros. Com pena do menino órfão, Madruga toma para si, aos pulos e gritos, a culpa pelo sumiço dos alimentos, proferindo a clássica: “pode mandar brasa, sócia!”. Florinda admite que o garoto já lhe contara tudo e ainda elogia Seu Madruga por sua atitude. Ponto para o chimpanzé reumático!
2° LUGAR – CENA DO ESPELHO DE “O ANIVERSÁRIO DO SEU MADRUGA”

No dia de seu aniversário, os moradores da vila resolvem fazer-lhe uma festa surpresa, mas Seu Madruga pensa que na verdade todos estão planejando sua morte. Procurando conforto em Chaves, ele logo tenta demonstrar que se sente bem de saúde, mas o menino o coloca mais para baixo ainda, e Madruga vai até sua casa se olhar no espelho, ao som da marcha fúnebre, e acaba vendo apenas uma caveira, em uma cena genial.
1° LUGAR – DANDO AULA EM “SEU MADRUGA PROFESSOR - PARTE 2”

Depois de se refugiar na sala de aula do Professor Jirafales, como forma de fugir de Dona Florinda, Seu Madruga aproveita o momento em que o altíssimo professor deixa a classe para ensinar às crianças do modo que bem entende. E após reprovar metade da turma com perguntas sem sentido, ensina energicamente o significado de uma caveira como símbolo de perigo, ou como ele soletra “prerigo”. É realmente hilário e Ramón Valdéz atua de forma magnífica, mostrando que nem tão ignorante seu personagem é.


Infelizmente muitas cenas que mereciam espaço acabaram ficando de fora, mas dá para se ter uma boa idéia do que o saudoso Don Ramón é capaz e se tiverem sugestões não deixem de comentar.
Longa vida, Seu Madruga!

por Stefano Pfitscher

domingo, 5 de outubro de 2008

20 anos sem Madruga


Há pouco mais de um mês completou-se o vigésimo aniversário de morte de um ícone desta geração: o ator Ramón Valdéz, mais conhecido por Don Ramón, ou no Brasil, o eterno Seu Madruga.
Se por um lado a popularidade do personagem no país em muito se deve à identificação do povo brasileiro com um trambiqueiro, desempregado, que vive às voltas com os mais diferentes bicos e devendo 14 meses de aluguel (um tipo não muito raro no Brasil) também deve se levar em consideração que o mesmo fenômeno ocorra nos outros países onde o seriado Chaves é reprisado até hoje, mostrando que Seu Madruga é um tipo comum em qualquer parte do mundo.
Ramón era tido por todos os seus colegas de trabalho como um humorista único, conforme contou Carlos Villagrán, o Quico (ou Kiko, como ele adotou em sua carreira solo) no último domingo para o Pânico na TV. E não só Quico é todo elogios para o falecido ator como também Chaves, na verdade seu criador Roberto Gómez Bolaños (desafeto de Villagrán na vida real), já disse que Valdéz foi o único comediante que o fez dar gargalhadas. Também sua filha Chiquinha, a atriz Maria Antonieta de las Nieves (outra brigada com Bolaños), diz lembrar dele como um verdadeiro pai e até hoje se emociona ao falar sobre o assunto. É, ao mesmo tempo lamentável e louvável, que em um grupo tão repartido seja o amor e o respeito por Ramón Valdéz o único ponto comum entre todos.


Para lembrar um pouco deste grande ator e de seu inesquecível personagem publico amanhã um “Top 6” com os melhores momentos de Seu Madruga.
por Stefano Pfitscher

sábado, 27 de setembro de 2008

Morre Paul Newman


Morreu ontem, aos 83 anos, o ator e diretor Paul Newman, considerado uma lenda do cinema. Já nos anos 50 fez sucesso com títulos como Gata em Teto de Zinco Quente e estourou nos anos 60 quando estrelou dois clássicos do cinema, Desafio à Corrupção e Butch Cassidy, onde interpreta o clássico pistoleiro.

Newman ainda atuou no drama Inferno na Torre e finalmente venceu o Oscar de melhor ator em 1987, por A Cor do Dinheiro, continuação de Desafio à Corrupção dirigida por Martin Scorcese. Ainda se aventourou na direção com títulos como À Margem da Vida, que teve no elenco sua eterna esposa Joanne Woodward.

Seu último trabalho no cinema foi dando voz ao personagem Doc Hudson, na animação Carros, da Disney, e sua última aparição em carne e osso se deu em Estrada para a Perdição, ao lado de Tom Hanks no primeiro projeto de Sam Mendes pós-Beleza Americana. Sem dúvida o cinema perde um grande talento.



por Stefano Pfitscher

Johnny Depp em três novos projetos

Johnny Depp, considerado o ator mais rentável de Hollywood, foi oficializado em três novas produções pela Disney. Apesar do grande frenesi em torno da participação do ator na continuação de Batman: O Cavaleiro das Trevas, a idéia ainda permanece vaga já que o diretor Christopher Nolan pretende, antes de se envolver no projeto, dirigir outro filme (assim como fez entre Batman Begins e sua aclamada continuação).

De concreto, temos o anúncio de Johnny Depp em três produções que prometem muito e sobre as quais é importante comentar:

The Lone Ranger: remake da clássica série conhecida no Brasil como Cavaleiro Solitário. Apesar do anúncio de Johnny Depp no longa, os produtores salientam que o ator não interpretará o personagem título, e sim Tonto, o índio que ajuda John Reid a se tornar o herói, que ainda não tem rosto conhecido, apesar dos nomes de George Clooney e Nicholas Cage rondarem o projeto. Depp deve retomar a parceria com o maior produtor de Hollywood, Jerry Bruckheimer, e os roteiristas Ted Elliot e Terry Rossio (responsáveis pela trilogia sobre a qual se fala abaixo).

Piratas do Caribe 4: sim, finalmente foi anunciada a quarta parte da bilionária franquia caribenha. E a notícia de Depp mais uma vez no papel do icônico Capitão Jack Sparrow é boa, mas há de se estranhar que seu nome seja a única informação oficial do filme, já que nem sequer o diretor Gore Verbinski e a equipe citada acima aparecem relacionados ao projeto.

Alice no País das Maravilhas: está aí um filme que promete surpreender. Ter o bizarro (e genial) cineasta Tim Burton em um remake do clássico de Lewis Carroll parece perfeito, pois a obra se encaixa perfeitamente no universo lúdico e fantasioso de Burton. E ver a ótima Mia Wasikowska - revelada na série In Treatment - interpretando a clássica personagem e Depp como o Chapeleiro Louco deixa tudo ainda mais interessante.

Por último, vale lembrar que o ator deve aparecer dividindo a tela e o personagem com o falecido Heath Ledger em seu último filme The Imaginarium of Doctor Parnassus, que ele, Colin Farrell e Jude Law ajudaram a terminar, interpretando as cenas que ficaram incompletas após o falecimento do ator australiano. Além disso Depp aparece listado em pelo menos seis outras produções, que podem vir a se realizar ou não. O suficiente para o versátil e lucrativo ator.
por Stefano Pfitscher

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Novo álbum da banda Oasis cai na internet

O novo álbum do Oasis vazou na internet semanas antes do lançamento oficial. Dig out your soul deverá chegar às lojas no dia 6 de outubro, mas já pode ser baixado em blogs e sites de trocas de arquivo. A música Falling down já estava online há algum tempo.

Dig out your soul foi produzido por Dave Sardy, que já havia trabalhado com o Oasis no disco anterior, Don't believe the truth (2005). O novo disco foi gravado no Abbey Road, em Londres, e mixado em Los Angeles. A capa é do artista Julian House, que já trabalhou em CDs do Primal Scream e do Stereolab.

Confira as faixas:

Bag It Up
The Turning
Waiting For The Rapture
The Shock Of The Lightning
I’m Outta Time
(Get Off Your) High Horse Lady
Falling Down
To Be Where There’s Life
Ain’t Got Nothin’
The Nature of Reality
Soldier On

Quem tiver a oportunidade de fazer o donwload do álbum, antes mesmo de chegar as lojas, vale a pena, principalmente para os fãs estavam ansiosos por um algo novo da banda, já que os irmãos Gallagher não produziam nada de novo desde 2005.



por. Flávio Bandeira

O Especialista em Stephen King

Há alguma semanas no programa eu falei sobre o filme O Nevoeiro e comentei um pouco sobre a carreira do diretor Frank Darabont. Como não deu pra falar muito aquele dia eu escrevi este artigo sobre o diretor e logo depois uma crítica do filme.


O diretor Frank Darabont é um especialista em Stephen King. Seu primeiro filme lançado nos cinemas foi uma adaptação de um conto do novelista, Um Sonho de Liberdade (1994). Este foi indicado a sete estatuetas no Oscar, incluindo melhor filme, e é considerado o melhor filme de todos os tempos pelo site IMDB, o maior do mundo sobre a sétima arte. Apesar do sucesso já em sua primeira obra, Darabont demorou mais cinco anos para lançar seu segundo projeto, novamente uma adaptação de Stephen King, o que não é exatamente uma surpresa, já que o escritor é provavelmente um dos mais adaptados da história, com mais de uma centena de obras suas retratadas no cinema e na televisão.
À Espera de Um Milagre (1999) foi indicado a cinco estatuetas, incluindo novamente melhor filme, e é, assim como Um Sonho de Liberdade, uma representação extremamente fiel do texto do romancista, algo raro no cinema. Fiel a ponto de, a fim de narrar os enormes romances de King nas telas, que o próprio diretor faz questão de roteirizar, convencer os estúdios a deixar seus filmes com mais de duas horas de duração, algo ainda mais raro em se tratando de uma Hollywood cujo público não tem paciência para ficar sentado em frente a uma tela por tanto tempo. Além disso, seus filmes têm foco na narrativa: lenta e aproveitando bem os personagens, sempre interpretados pelos maiores atores do cinema americano - como Morgan Freeman, Tom Hanks, e Jim Carrey.
No entanto, como outra marca de Darabont se mostrou sua preguiça em apresentar projetos, seu terceiro drama só chegou aos cinemas três anos depois, em 2001. Porém, Cine Majestic não foi uma adaptação da obra de King, tampouco foi roteirizado pelo diretor, apesar de trazer a maior parte das características do cineasta, como a narrativa e a duração do filme. A fraca homenagem de Darabont ao cinema foi um fracasso de público e crítica, e como para Hollywood pouco importa o passado, e sim os números, demoraríamos quase sete anos para ver a próxima obra-prima de Frank Darabont.

O Nevoeiro

Lançado nos EUA em 2007, O Nevoeiro demorou quase um ano para chegar aos cinemas brasileiros, provavelmente por ser acima de um drama ou suspense psicológico, um filme de terror, e estes nunca são bem vistos pelos grandes produtores de Hollywood, ainda mais quando este conta com efeitos especiais e um elenco sem nenhum nome conhecido. Mesmo após sua estréia no Brasil, o filme praticamente saiu de cartaz um mês depois, motivado pelo baixo público. Com todas essas informações fica fácil deduzir que se trata de um péssimo filme, um daqueles thrillers repletos de sangue, mas sem nenhum cérebro.
É exatamente o oposto, O Nevoeiro é uma obra-de-arte inacreditável: ousada, inteligente e principalmente, perturbadora como poucas vezes no cinema. A história, é claro, é uma adaptação de um conto de Stephen King, como sempre, totalmente fiel até mesmo no seu desfecho, capaz de deixar qualquer um de boca aberta, tamanha a ousadia de Darabont.
A história toma foco em um grupo de moradores de uma pequena cidade do interior dos EUA que, no momento em que estão em um supermercado, se vêem sitiados por um nevoeiro que esconde estranhas criaturas. Essas diferentes pessoas, incluindo aí uma gama de ótimos personagens, desde o protagonista David (Thomas Jane, O Justiceiro) até a enlouquecida senhora Carmody (Marcia Gay Harden, vencedora do Oscar por Pollock), que crê estar presenciando o apocalipse da Bíblia e é motivo das melhores cenas do filme, proferindo sua fé àquele povo sem perspectiva. O mais interessante é que, apesar dos já mencionados efeitos especiais, o mais interessante está na reação dos personagens à medida que a possibilidade de sair do mercado com vida vai se tornando mais distante e a ameaça vinda do nevoeiro mais letal e presente. Até onde vai a mente humana em uma situação antes considerada impossível? É o que Frank Darabont questiona e responde tão belamente em um dos melhores filmes do gênero, que surpreende o espectador que se deixar levar pela opinião comum.
E para terminar, uma possibilidade capaz de deixar qualquer fã do “Mestre do Terror” em alvoroço: logo na primeira cena do filme, David, que trabalha fazendo pôsteres para Hollywood, aparece pintando um quadro do Pistoleiro, protagonista da série A Torre Negra, considerado “O Senhor dos Anéis de Stephen King”. Ver Darabont, este especialista em Stephen King, cogitando uma adaptação da obra, faz aumentar ainda mais a fé no diretor, sem precisar da ajuda de nenhuma fanática religiosa.

por Stefano Pfitscher

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Apresentações

Esse blog será para nós com um subterfúgio do tempo do programa e das normas da rádio. Aqui iremos postar comentários ou assuntos que muitas vezes se tornam proibidos ou por causa do tempo do programa ou por não poder falar esse tipo de assunto naquele veiculo de comunicação.
Então sejam todos bem vindos ao Blog Da Hora, comentem o quanto vocês quiserem e entre na comunidade do Da Hora no Orkut.
http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=55320694
Muito Obrigado